domingo, 30 de outubro de 2011

wilson pickett



Wilson Pickett (18 de março de 1941 - 19 de janeiro de 2006) foi um cantor estadunidense de R&B/Rock and Roll e Soul e compositor conhecida por sua voz bruta, rouca, e apaixonada entrega vocal.
Uma figura importante no desenvolvimento da música soul norte-americana, Pickett gravou mais de 50 canções que figuraram nas paradas americanas de R&B, e muitas vezes estiveram nas paradas de sucesso da música pop também. Entre seus hits mais conhecidos estão "In The Midnight Hour" (que ele co-escreveu), "Land of 1000 Dances" "Mustang Sally" e "Funky Broadway".
O impacto das composições e gravações de Pickett o levaram a sua introdução, em 1991, no Rock and Roll Hall of Fame


O incio da carreira musical (1955-1964)


O estilo vigoroso e ardente de Pickett de cantar foi desenvolvido na igreja e nas ruas de Detroit, Pickett sob a influência de estrelas da gravação como Little Richard, a quem ele se referiu mais tarde como "o arquiteto do rock and roll.
Em 1955, Pickett tornou-se parte de um grupo gospel chamado "the Violinaires" ou bernadette. O grupo acompanhou The Soul Stirrers, The Swan Silvertones e The Davis Sisters em excursões da igreja em todo o país. Depois de cantar durante quatro anos no grupo popular localmente gospel-harmony, Pickett, atraído pelo sucesso de outros cantores gospel do momento, que deixaram a música gospel no final dos anos 1950 para ir ao mercado de música mais lucrativa secular, se juntou ao grupo Falcons, em 1959.
O Falcons foi um dos primeiros grupos vocais para trazer o gospel para um contexto mais popular, abrindo assim o caminho para a música soul. O grupo Falcons também contou com alguns membros notáveis que se tornaram grandes artistas; pelo tempo que Pickett se juntou ao grupo, Eddie Floyd e Sir Mack Rice também eram membros do grupo. O maior sucesso de Pickett com os Falcons veio em 1962, quando "I Found a Love" (co-autoria de Pickett e tendo Pickett como vocalista principal), alcançou a 6ª posição nas paradas R&B, e o 75º lugar nas paradas de sucesso da música pop.
Logo após a gravação de "I Found a Love", Pickett fez suas primeiras gravações solo, incluindo "I'm Gonna Cry", sua primeira parceria com Don Covay, uma figura importante da música soul sulista. Por esta época, Pickett também gravou uma demo de uma canção que co-escreveu, chamada "If You Need Me". Esta, uma lenta e ardente balada soul apresentando um sermão falado, foi enviada por Pickett para Jerry Wexler, um produtor da Atlantic Records. Wexler ouviu a demo e gostou tanto dela que deu a um dos artistas de seu próprio selo de gravação, Solomon Burke.
A gravação de Burke, "If You Need Me" tornou-se um de seus maiores hits (2º lugar na R&B e 37º na pop) e é agora considerada um standard da música Soul, mas Pickett ficou arrasado quando ele descobriu que a Atlantic tinha passado adiante a sua canção. "Primeira vez que eu alguma vez chorei na minha vida", Pickett mais tarde recordou, não obstante ter chorado, quando criança, durante uma semana, como já referido acima. A versão de Pickett da canção foi lançada pela Double L Records, e foi um sucesso moderado, atingindo no máximo as posições 30º lugar da parada R&B e a 64ª posição na parada de sucessos pop.
O primeiro grande sucesso de Pickett como um artista solo veio com a canção "It's Too Late", uma composição original (não confundir com o standard de Chuck Willis com o mesmo nome). Entrando nas paradas em 27 de julho de 1963, acabou culminando em 7º lugar nas paradas R&B e na 49ª posição nas paradas de sucesso pop. O sucesso deste disco convenceu Wexler e a gravadora Atlantic a comprar o seu contrato da gravadora Double L Records em 1964.











Por Luiz Felipe Farias de Freitas




3ºB

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Nathália Vilimovic Justino n°16 1°médio




Gabriel o Pensador


Um dos maiores nomes do rap brasileiro, Gabriel diferenciou-se de boa parte de seus pares (e chegou a ser criticado por eles) por ser garoto branco declasse-média. Mas desde o começo fez das letras de crítica social e moral, como acontece na música rap.

Filho da jornalista Belisa Ribeiro, ele apareceu no fim de 1992, quando ainda era estudante de Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com a música "Tô Feliz (Matei o Presidente)". O personagem da letra era Fernando Collor de Mello, que tinha acabado de renunciar ao cargo frente a um processo de impeachment (e de quem Belisa tinha sido assessora).

Contratado pela Sony Music por causa do sucesso da música (ainda que censurada), Gabriel lançou em 1993 seu primeiro e homônimo disco (Gabriel o Pensador), que ganhou as rádios com as ácidas, porém divertidas, "Lôraburra" e "Retrato de um Playboy", além de "Lavagem Cerebral".

Em 1995, lançou o álbum Ainda É só o Começo, que provocou polêmica com as músicas "Estudo Errado" e "FDP³", mas não repetiu o sucesso do primeiro álbum.

Dois anos depois, Gabriel voltou à carga com a irreverente e pop "2345meia78", que seria a primeira faixa de trabalho do disco Quebra-Cabeça. "Astronauta" (com participação de Lulu Santos) e "Festa da Música" estouraram depois, levando o CD a ultrapassar a marca do um milhão de cópias vendidas. Há também a canção "+ 1 Dose", baseada na canção "Por Que a Gente é Assim?", do Barão Vermelho, com a participação da banda.

Com o sucesso em Portugal, e após ser a atração escolhida pela banda irlandesa U2 para fazer a abertura de seus shows brasileiros em 1998, Gabriel deu prosseguimento aos seus trabalhos com o disco Nádegas a Declarar, lançado no fim de 1999. O disco, entre outras canções, contava com os sucessos "Tô Vazando", "Cachorrada" e "Astronauta", outra parceria com Lulu Santos. Há também as participações especiais de Fernanda Abreu na faixa-título e de Daniel Gonzaga, filho do cantor Gonzaguinha, na canção "Nâo Dá Pra Ser Feliz", recriada a partir de "Guerreiro Menino (Um Homem Também Chora", composição de Gonzaguinha gravada com sucesso por Raimundo Fagner.

Em 2001, Gabriel lançou seu quinto disco, Seja Você Mesmo (Mas Não Seja Sempre o Mesmo), que contou com músicas como "Se Liga Aí" e "Até Quando", e participações especiais como Digão, guitarrista dos Raimundos, em "Tem Alguém Aí", e o cantor Lenine, em "Brasa".

Em 2003, Gabriel lança em CD e DVD, o show MTV ao Vivo, com os seus maiores sucessos, como "Lôraburra", "Festa da Música" e "Cachimbo da Paz", as canções inéditas "Retrato de Um Playboy, Parte 2", "Mandei Avisar" e "Cara Feia", com participações especiais de Lulu Santos ("Astronauta"), Ana Lima, ex-esposa do cantor ("FDP³") e dos Titãs ("Cara Feia").

Cavaleiro Andante foi o sétimo disco de Gabriel, o Pensador, lançado em 2005. No novo trabalho, o rapper recriou "Pais e Filhos", sucesso da Legião Urbana, em "Palavras Repetidas", apresentando ainda mais dez composições marcadas por suas letras fortes e elaboradas. "Tudo na Mente", "Sem Neurose", "Sorria" (com participação do grupo Detonautas Roque Clube" e "Tempestade" são outros destaques do CD.[1]

Foi casado com a atriz e cantora Ana Lima e tem dois filhos, Tom (em homenagem a Tom Jobim) e Davi. O casamento foi encerrado em 2008.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

B. B. King

B. B. King

Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, (16 de Setembro de 1925, Itta Bena, Mississippi) é um guitarrista de Blues e cantor estado-unidense. O "B. B." em seu nome significa Blues Boy, seu pseudônimo como moderador na rádio WDIA.

Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street e chegou mesmo a tocar em quatro cidades diferentes aos sábados à noite. É um dos mais reconhecidos guitarristas de Blues da actualidade, sendo por vezes referido como o Rei do Blues. É bastante apreciado por seus solos, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, prefere usar poucas notas. Certa vez, B.B. King teria dito: "posso fazer uma nota valer por mil". Ocupa a terceira posição na lista dos 100 Maiores Guitarristas da Rolling Stone.

Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, nasceu em uma plantação de algodão em 16 de Setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola no Mississippi, Estados Unidos da América.

Teve uma infância difícil – aos 9 anos, o bluesman vivia sozinho e colhia algodão, trabalho que lhe rendia 35 centavos de dólar por dia.

Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street.

No ano de 1947, partia para Memphis, no Tennessee, apenas com sua guitarra e $2,50 dólares. Como pretendia seguir a carreira musical, a cidade de Memphis, cidade onde se cruzavam todos os músicos importantes do Sul, sustentava uma vasta competitiva comunidade musical em que todos os estilos musicais negros eram ouvidos.

Nomes como Django Reinhardt, Blind Lemon Jefferson, Lonnie Johnson, Charlie Christian e T-Bone Walker tornaram-se ídolos de B. B. King.

"Num sábado à noite ouvi uma guitarra elétrica que não estava a tocar espirituais negros. Era T-Bone interpretando "Stormy Monday" e foi o som mais belo que alguma vez ouvi na minha vida." recorda B. B. King, "Foi o que realmente me levou a querer tocar Blues".

A primeira grande oportunidade da sua carreira surgiu em 1948, quando actuou no programa de rádio de Sonny Boy Williamson, na estação KWEM, de Memphis. Sucederam-se atuações fixas no "Grill" da Sixteenth Avenue e mais tarde um spot publicitário de 10 minutos na estação radiofónica WDIA, com uma equipe e direcção exclusivamente negra. "King’s Sport", patrocinado por um tónico, tornou-se então tão popular que aumentou o tempo do transmissão e se transformou no "Sepia Swing Club".

King precisou de um nome artístico para a rádio. Ele foi apelidado de "Beale Blues Boy", como referência à música "Beale Street Blues", foi abreviado para "Blues Boy King" e eventualmente para B. B. King. Por mera coincidência, o nome de KING já incluia a simples inicial "B", que não correspondia a qualquer abreviatura.

Pouco depois do seu êxito "Three O'Clock Blues", em 1951, B. B. King começou a fazer turnês nacionais sem parar, atingindo uma média de 275 concertos/ano. Só em 1956 B. B. King e a sua banda fizeram 342 concertos! Dos pequenos cafés, teatros de "gueto", salões de dança, clubes de jazz e de rock, grandes hotéis e recintos para concertos sinfónicos aos mais prestigiados recintos nacionais e internacionais, B. B. King depressa se tornou o mais conceituado músico de Blues dos últimos 40 anos, desenvolvendo um dos mais prontamente identificáveis estilos musicais de guitarra, a nível mundial.

O seu estilo foi inspirador para muitos guitarristas de rock. Mike Bloomfield, Albert Collins, Buddy Guy, Freddie King, Jimi Hendrix, Otis Rush, Johnny Winter, Albert King, Eric Clapton,George Harrison e Jeff Beck foram apenas alguns dos que seguiram a sua técnica como modelo.

Em 1969, B. B. King foi escolhido para a abertura de 18 concertos dos Rolling Stones. Em 1970 fez uma turnê por Uganda, Lagos e Libéria, com o patrocínio governamental dos E.U.A.

Começou a participar da maioria dos festivais de Jazz por todo o mundo, incluindo o Newport Jazz Festival e o Kool Jazz Festival New York, e sua presença tornou-se regular no circuito por universidades e colégios.

Em 1989 fez uma tournê de três meses pela Austrália, Nova Zelândia, Japão, França, Alemanha Ocidental, Países Baixos eIrlanda, como convidado especial dos U2, participando igualmente no álbum Rattle and Hum, deste grupo, com o tema "When Love Comes to Town".

Em 26 de Julho de 1996, B. B. King, aproveitando o fato de ter um concerto agendado para Stuttgart, deslocou-se propositalmente de avião até à base aérea de Tuzla, para atuar perante tropas da Suécia, Rússia, Bélgica e E.U.A., estacionadas na Bósnia num esforço conjunto de manutenção da paz. No dia seguinte, voou para a base aérea de Kapsjak, para nova atuação junto de tropas norte-americanas. B. B. King confessa: "Foi emocionante atuar para estes homens e mulheres. Apreciamo-los e queremos que eles saibam que têm o nosso total apoio na sua árdua tarefa de manutenção da paz."

B. B. King terminou 1996 com uma turne pela América Latina, com concertos no México, Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e, pela primeira vez, no Peru e Paraguai. O "Rei dos Blues" totaliza mais de 90 países onde atuou até hoje.

Ao longo dos anos tem sido agraciado com diversos Grammy Awards: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com "The Thrill is Gone", melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com "There Must Be a Better World Somewhere", melhor gravação de Blues tradicionais, em 1983, com "Blues'N Jazz" e em 1985 com "My Guitar Sings the Blues". Em 1970, Indianopola Missisipi Seeds concede-lhe o "Grammy" de melhor capa de álbum. A Gibson Guitar Co. nomeou-o "Embaixador das guitarras Gibson no Mundo".



Joe McCoy




Ao lado do irmão mais jovem Charlie, Kansas Joe McCoy é um dos grandes ”sidemen” na História do Blues. Sua forma quase espartana de deslizar na Guitarra foram preservados nas gravações de sua esposa Memphis Minnie, de forma notável. Nascido em 11 de maio de 1905 em Jackson, Mississippi, ele era principalmente conhecido como Kansas Joseph McCoy, mas atuou com uma longa lista de pseudônimos, onde incluem-se aparições como o “Hillbilly Plowboy” , Mud Dauber Joe, Hamfoot Ham, Georgia Pine Boy and Hallelujah Joe.

Músico autodidata, ele se mudou para Memphis durante meados dos anos 1920, e uniu-se à Jed Davenport's Beale Street Jug Band e Memphis Minnie, de quem se tornou o segundo marido. Durante os seis anos que permaneceram casados, a acompanhou em muitos clássicos, aparecendo como intérprete em "WHEN THE LEVEE BREAKS" e "JOLIET BOUND" que abaixo disponibilizamos.

O Casal migrou para Chicago em 1930, onde, na companhia de celebridades, encontraram e se identificaram com Big Bill Broonzy e Tampa Red; daí adaptaram o seu som à forma de ambientes urbanos que era novidade para eles.

Com o trabalho de violão eloqüente que o caracterizava, assim como o efeito vocal profundo, McCoy poderia ter subido bem a estrelato pelos seus próprios esforços, mas parecia preferir o papel de sideman. Depois do divórcio dele com Memphis Minnie, ele e seu irmão Charlie McCoy formaram o Harlem Hamfats, performando gravações regulares entre 1936 e 1939, até o grupo se desfazer. Após isso, fundou o Big Joe and His Washboard Band que evoluiu em seguida para o grupo Big Joe and His Rhythm, durante meados dos anos 1940. McCoy morreu no dia 28 de janeiro de 1950.




maluco manda muito...

Bruno S. Obeidi N°4 3°B


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Leroy Carr


Leroy Carr (Nashville, Tennessee, 27 de março de 1905 - Indianápolis, 29 de abril de 1935) foi um cantor, compositor e pianistas de blues estadunidense que desenvolveu a técnica descontraída do crooning e cujo estilo e popularidade influenciou artistas como Nat King Cole e Ray Charles. Ele inicialmente ficou famoso com a canção How Long, How Long Blues pela gravadora Vocalion Records, em 1928. Gravou mais de duzentas músicas ao lado do guitarrista Scrapper Blackwel, incluindo clássicos como "Prison Bound Blues," "When the Sun Goes Down", e "Blues Before Sunrise".
Quando criança mudou-se para Indianápolis ,na adolescência aprendeu a tocar piano sozinho e aos 15 abandonou as escola e passou a viver pelas ruas , em 1928 conheceu o guitarrista Scrapper Blackwell e começaram a se apresentar juntos em pequenas performances , até que gravaram a canção "How Long How Long Blues" na Vocalion Records , a música se tornou um sucesso. Carr e Blackwell gravaram varias canções clássicas nos sete anos seguintes na Vocalion Records,ele se torna um dos populares cantores de blues da década de 30, más acaba sucumbindo ao alcoolismo e morrendo em 29 de abril de 1935.